domingo, 30 de agosto de 2009

A Cabana

A Cabana é um livro muito famoso, mas que eu não estava nem um pouquinho disposta para ler. Primeiro porque Laura excomungou o pobre coitado, segundo pois não faz muito o meu estilo pessoal e terceiro pois tento fugir um pouco de coisas da moda, admito. Só que ganhei de aniversário de uma pessoa que eu amo muito e, por isso, passei ele na frente das minhas outras leituras.

Acredito que todos já saibam, mas conta a estória de Mackenzie Allen Philip e sua "Grande Tristeza", a morte de sua filha caçula. Inicia o livro mostrando a relação sofrida de Mack com seu pai e como ele se reconstruiu e contruiu um casamento feliz. Porém, após a Grande Tristeza, Mack se vê sem esperanças e sobrevivendo simplesmente por hábito, e mais descrente do que sempre foi. Até a chegada de uma carta endereçada a ele e assinada por Papai (forma como sua esposa chama Deus). A curiosidade vence e Mack se vê às portas da cabana na qual estão todas as evidências da morte de sua filha.

Bom gente, a verdade tem que ser dita: não sou cristã, mesmo. Acho Cristo bacana, me pego pensando nele de vez em quando e tal, mas não consigo vê-lo como Deus. E o livro personifica a trindade, expondo Deus como uma negona super amável e carismática, Jesus como um homem carinhoso e companheiro e o Espírito Santo como uma oriental jardineira cheia de personalidade.

Preciso dizer que estranhei? À bessa? Acho que não...

Olha, o livro é de leitura extremamente fácil, infantil até e isso, inclusive, me incomodou um pouco. Só que entendi perfeitamente o motivo pelo qual arrebatou muitos corações: ele fala as verdades religiosas de uma forma diferente, mais moderna e humana. Inclusive tem umas passagens bastante interessantes nesse sentido. Gostei da parte que Jesus diz não ser cristão, por exemplo!

Só que (ao contrário do que a pessoa da livraria disse à minha tia quando ela foi comprar o livro para uma não-cristã) o livro é totalmente baseado na filosofia ocidental de crença religiosa, mais especificamente a fé cristã. O que pode chocar a crença de muita gente.

Demorei muito para lê-lo (coisa rara) justamente por não me prender. Mas entendo porque tantas pessoas gostaram dele, já que de um modo geral as pessoas estão muito carentes e necessitando de um consolo e fé, e ele pode proporcionar isso para alguns.

Compre AQUI, ou leia AQUI.

sábado, 29 de agosto de 2009

Hadashi de Bara wo Fume

Em uma tarde preguiçosa de sábado, depois de uma manhã de compras e após ter recusado o usual convite da bebedeira do sábado a tarde... voltei aos mangás. E mais uma vez entrou em cena um shoujo "histórico", ambientado na era meiji (se não em engano), chamado Hadashi de Bara wo Fume, de Ueda Rinko.

Ele explora um teminha muito batido (e totalmente "funcionável"), onde o príncipe resgata a bela mocinha pobre de seu destino miserável. Obviamente a tal mocinha é o padrão da bondade, altruismo e afeto, enquanto o príncipe é o típico pobre menino rico, que (mesmo sendo o Sr. Perfeito) nunca teve carinho e blá blá blá.

Conta a estória de Sumi Kitamura, e seus seis irmãos (sendo cinco criancinhas adotivas), que vivem na total pobreza, devido a irresponsabilidade do único irmão mais velho. A situação chega a um ponto tão crítico, que Sumi opta por vender seu corpo para evitar que os pequenos sejam vendidos para o exterior pelo seu senhorio, ao qual deve 2000 ienes. Nisso aparece Souichirou, um milionário que a compra pelo dinheiro da dívida.

Logo descobrimos que Sumi é comprada para se casar com Souichirou para que o mesmo possa herdar a herança de seu avô. Ela se vende por dinheiro e ele a compra pelo mesmo motivo, e a baganha é feita da seguinte forma:
Obviamente isso em algum momento não iria dar certo, não acham? rsrsrs

No início eu comecei pensando no quão ridículo era o enredo. Achei o argumento fraco, tudo previsível, muito clichê e óbvio. Ai depois eu me confundi, trocando minha opinião de quem eu achava que era o bom e quem eu achava que era o ruim... ai, como sou muito fraca e sucetível, sucumbi.

Admito que é uma estória batida (além de ser impossível), que tem muitos clichês e que várias partes são tão óbvias que chegam a ser ridículas. Além de odiar coisas do tipo "mamãe sou dona-de-casa", típicos da protagonista, como por exemplo ela limpar a vidraça da mansão do marido multimilionário. Me poupe! Mas, sinceramente, tem cenas engraçadas (as que ele ameaça jogá-la no mar, p. ex.) e você, em algum momento começa a torcer pelo casal.

Essa coisa do homem (leia-se homem-perfeito sempre, ok?) ser frágil por trás da pinta de machão sempre é um apelo para as mulheres, e nesse ponto que acho que sempre sou pega.

Coisa chata é que ainda está saindo, e odeio isso, já que gosto de pegar e ler tudo de uma vez. Mas achei que vale a pena, é uma leitura muito leve, rápida e distrativa, exatamente a proposta shoujo. Cheque AQUI!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Indecisão

Eu nunca fui de ter problemas em relação a decidir coisas. Sempre tive opinião muito forte e tomava minhas decisões certa do que estava fazendo.

Eu lembro que uma vez estava saindo com um amigo meu que disse que gostava de mim justamente por eu não ser o tipo de mulher sem iniciativa, que deixava tudo para o homem escolher e simplesmente aceitava.

Em relação a aceitar as coisas eu continuo assim (velhos hábitos nunca mudam), mas tenho andado tão indecisa que isto está acabando comigo! Me cansa ser assim! Qualquer besteirinha tem sido um desgaste mental tão grande que tenho andado estafada!

O pior é quando você escuta aquela (maldita) frase: - Você sabe o que quer...
... só não quer aceitar!
... só não admite!
.. só não tem coragem!

No MEU caso acho isso uma puta palhaçada! Já que, se eu REALMENTE soubesse o que quero, simplesmente iria lá e realizaria a coisa.

A bobeira é tanta que coisas cotidianas estão (como eu já disse) sugando minhas energias devido ao estresse que se tornam. Coisas banais! Compras, por exemplo, demoro UM ANO para decidir o que levar e é só terminar de pagar que me arrependo instantaneamente (isso vai desde uma bebida até um tênis).

Outra coisa é em relação à minha falta (de vergonha na cara) de exercícios físicos. É gente, parei a natação (pode falar que já sabia... rsrs). Não sei se faço musculação, Ioga ou pilates. Ou se caminho com a cadela. Ou se simplesmente assumo o "sou sedentária, e dai?".

Agora, a moto. A bendita moto, minha atual fonte de pensamentos. Nem comecei a fazer as aulas e a compra da moto já assombra meus pesadelos. Nova ou usada? Custom ou street? Marca tradicional ou nova?

Sei que não podem me ajudar, foi só um desabafo de uma pessoa que simplesmente não tem sabido o que quer, e como nunca foi assim, (acreditem) está realmente estressada e exausta com a situação.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

The Proposal

A Proposta é uma comédia romântica com Sandra Bullock e Ryan Reynolds com enredo muito clichê e previsível.

Conta a estória de Margareth Tate, uma editora-chefe super tirana que está prestes a ser deportada para o Canadá e, para isso não se concretizar, a saída que arruma de última hora é obrigar seu secretário Andrew Praxton a casar-se com ela. Obviamente ele, assim como todos, a odeia e só aceita a proposta sob a condição de (além de não ser demitido) ser promovido, ter seu livro editado e se divorciar em pouco tempo.

Porém, para o plano funcionar os dois terão que se passar por noivos perante toda a família de Praxton (que logo descobrimos ser podre de rico e super influente em sua cidade natal) e o serviço de imigração. Portanto eles passarão o final de semana no Alaska (local onde se esconde o clã Praxton), na comemoração de noventa anos da avó dele. E é ai que a estória se desenvolve.

Eu particularmente gostei muito do filme, me distraí muito, mesmo sabendo que é uma receita de filme para dar certo (tipo bolo pronto, impossível dar errado?). Junte uma estória leve, com momentos de riso, romance, cenas bem colocadas, um casal com boa fotogenia e pronto!

É, não me interessa, gostei. Bastante. Dei umas boas três gargalhadas, sorri muito e chorei em algumas partes. Conseguiram o que queria, a receita mais uma vez foi na mosca!

Eu recomendo, mas só para mulheres! Veja o trailer AQUI!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

1/3 no Kareshi

Estorinha rápida, de um volume, da mesma autora de Boku ni Natta Watashi. Muito shoujo (mesmo!).

Conta a estória de uma estudante terceranista que nunca teve um namorado, não por não ser interessante ou atraente, mas por ser um tanto puritana e certinha.

Até que um dia, ela andando distraída, tem sua foto tirada aparecendo sua calcinha de ursinho (é, enredo muito fraquinho mesmo, dá até dó!) e, apartir daí, se vê chantageada pelo rapaz que tem essa foto no celular. Ele a obriga a encontrá-lo todos os dias, no horário do intervalo escolar.

Obviamente ele é apaixonado por ela e aos poucos ela vai se encantando por ele também, só que, (lá vem spoiler) um dia andando pelos corredores ela o vê entre os meninos juniores enquanto ele diz a seguinte frase: "Eu não gosto de mulheres mais velhas".

Por que um júnior, que não gosta de mulheres mais velhas, está saindo com uma sênior? Isso a faz imaginar que está sendo enganada e, com o coração destruído, ela some dos encontros.

Só que, a estória continua e ela acaba descobrindo que, na verdade, ele é professor (tããão óbvio...). Ele então a explica que, quando estava saindo do terceiro ano ela entrou no primeiro e, quando ele se confessou, ela o rejeitou ( e não lembrava dele, dãã). Sendo assim ela é seu amor não correspondido por anos!

Pronto, fim da estória. Troço besta né? Fraco, mas se quiser checar, clique AQUI!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Team Medical Dragon

Esse SIM vale a pena!! Faz tempo que não leio um mangá tão bacana! Assim como faz tempo que não leio um seinem.

O mangá apresenta um enredo envolvente (é EXATAMENTE este o termo) que faz uma crítica ao sistema médico japonês (e, porque não dizer, mundial?), ao seu excesso de ganância, falta de oportunidade aos residentes, falta de ética, serviço não humanizado e ênfase aos resultados e não aos pacientes. A estória é centrada no brilhante cirurgião Asada Ryutaro e sua equipe. Tal grupo foi formado pela professora-assistente Drª Katou, com o objetivo de comprovar sua tese sobre a cirurgia cardíaca com a técnica de Batista.

Asada é o médico perfeito, porém tem um temperamento forte que tende a criar confusões devido ao seu senso de humanidade e justiça. Até ser recrutado pela professora Katou estava exilado (descobrimos depois que devido a um mal entendido, favorecido pelo seu temperamento) e havia abandonado a profissão, porém, devido ao seu brilhantismo técnico, era o único capaz de realizar o procedimento necessário para a tese proposta.No decorrer da estória, Asada (que barganha seu retorno com Katou, obrigando-a a aceitar a equipe que ELE escolher) monta sua equipe, que conta com um cardiologista muito humano (Fujiyoshi Keishi), o anestesista tecnicamente perfeito (Arase Monji), a própria Drª Katou como primeira assitente, uma excelente enfermeira (Satohara Miki) e, finalmente, Ijyuuin Noboru, um interno que vira (mesmo sem querer) pupilo de Asada.

Esse grupo no centro cirurgico funciona em perfeita harmonia, porém no cotidiano o mesmo não ocorre. Cada um tem o seu ponto de vista, sua forma de proceder e suas motivações pessoais em relação à tese ou mesmo ao sistema vigente na instituição na qual trabalham, e de modo geral, totalmente divergentes.
A série ainda está em andamento e vale muito a pena! Quer crítica? Comédia? Drama? Relacionamentos? Ação? Nesse mangá encontramos um pouco de TUDO, do gráfico ao enredo, montado com bastante capricho. Como eu disse anteriormente, é uma série envolvente!

Recomendo mesmo! Cheque AQUI!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Toraware no Minoue

Já que eu havia conhecido duas obras de Matsuri Hino, sendo que uma delas eu havia gostado bastante (Vampire Knight) e a outra eu não havia gostado quase nada (Wanted), resolvi tirar a prova dos 3 e escolhi Toraware no Minoue, licenciado no Brasil pela Panini (5 volumes), com o título de Destino Cativo. E a achei bastante fraquinha.

A primeira eu considero um bom shoujo, que pode (forçando) ser tranquilamente visto por meninos, tendo partes facilmente confundidas (com quem não é muito exigente) com shonen. A segunda é um shoujo que tentou ser um josei mal sucedido, pelo o que parece. E a terceira é um shoujinho muito do previsível, muito infantil e que, em determinadas partes, quase te faz perder a paciência. Eu só não parei de ler pois sou teimosa.

Conta a estória de uma família amaldiçoada que é impelida a servir a uma outra como mordomos-servos-leais-até-a-morte (desculpem, mas não irei pesquisar os nomes pois estou morta de cansaço!). Nesse contexto, a família que é "servida" desaparece e todos são dados como mortos, só que, uns 12 anos depois, a herdeira (de 16 anos) aparece e acaba por "ativar o gene da maldição" incubado no filho do mordomo. E, obviamente, ele se apaixona por ela e rapidamente é correspondido.

Claro que, além do gráfico bem bacaninha, algumas cenas até valem a pena, principalmente as meio nonsenses. O pai do personagem principal é muito engraçado! Mas não vai muito além disso, já que fora a previsibilidade, temos o excesso de clichês e acontecimentos inexistentes.
Se quiser, cheque-o AQUI!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Nodame Cantabile

Nodame Cantabile é uma das minha séries favoritas e, chegando na sua reta final, é preciso fazer algumas considerações em relação à ela.

Começo de conversa que o estado de saúde da manga-ká acaba deixando os leitores doentes (trocadilho mal feito!), já que é um tal de para-começa medonho! Se não me engano (e acho que não) teve no contexto uma gravidez, uma síndrome do túnel do carpo, uma virose, uma estafa, uma apendicite.

Eu, sinceramente, acredito que devido a isso também, o traço atual de Tomoko Ninomiya está muito ruim. Os desenhos estão muito mal feitos, não que seu traço já tenha sido primoroso ou que os fãs sejam exclusivamente por causa da parte gráfica da série (coisa que du-vi-do), mas ultimamente a falta de (digamos) capricho está demais! Será que são os prazos? Ou ainda resquícios da Síndrome do túnel do Carpo? Bom, não sei, só sei que o que não era muito perfeito está agora muito abaixo da média.

Semana passada eu li o último capítulo (que ficou disponível para a pobraiada que acompanha os scans) e, apesar de ter adorado, já que não me aguentava de ansiedade esperando-o, fiquei muito chateada com a imagem esteriotipada do Brasil.

Mulheres peladas, apelo sexual e muito carnaval. E só (basicamente). Essas imagens horrorosas que coloquei aqui do lado demonstram as coisas que comentei - o traço mal feito e a banalização da cultura brasileira.

No mais, estou muito contente por estarmos (finalmente) chegando a uma conclusão do caso Chiaki e Nodame! Para quem acompanha essa estória e, como eu, não aguenta mais os desencontros, a falta de motivação romântica por parte dos personagens, o egocentrismo de ambos que levava a constantes desencontros (muitas vezes), eis que surge uma luz no fim do túnel!!

Pena que esperarei mais mil anos (pelos meus cálculos) o próximo capítulo!

E, se os Deuses permitirem, a Tomoko ficará saudável como um touro!

Siga AQUI!

sábado, 15 de agosto de 2009

Vacinação anti-rábica

Eu sou muito desligada para essa coisa de dias de vacinação. Principalmente em relação aos bichos. Lá no PSF escutei dizer que iam adiar o dia de vacinação (infantil, da pólio) devido à gripe, então eu acho que associei que não haveria NENHUM tipo de vacinação, não sei. Só sei que descobri que o carro para avacinação dos bichos estava na minha rua através do vendedor de água. Ai o caos se formou aqui em casa. Contarei a estória.

Eu NUNCA tive essa coisa de "roupa de ficar em casa" e "roupa de rua", porém hoje eu havia decido não colocar os pés para fora e adiantar meus estudos que ficaram atrasados essa semana, sendo assim era fato consumado a minha permanência no pijama (coisa raríssima para mim!). Já mamily é adepta à "roupa de casa", e lá estava ela brincando com filhote igual a uma mulambinha.

Ou seja, quando o homem da água disse: "Vocês já vacinaram os bichos, né? Pois o carro está indo embora", foi um corre-corre de gente tentando se fazer apresentável para a sociedade aqui em casa, junto com a correria da cadela (já que o filhote fez a questão - no meio da confusão toda - de deixar a cadela entrar) atrás da gata, a gata emputecida se escondendo...

Eu resolvi que era mais fácil sair com a calça de moletom e apenas jogar algum tipo de blusa justa (não entrarei em mais detalhes, mas as mulheres entenderão) em cima da camiseta, enfiar um tênis e juntar a juba com a primeira piranha à vista. E foi isso que eu fiz. Alternadamente com correr atrás da cadela e tentar prender a gata no cesto de roupa suja.

Ah! Claro, tem isso! Para o cesto de roupa suja ser usado como porta-gato teve que ser devidamente (melhor dizer, apressadamente) esvaziado no chão do banheiro.

Já a Laika a gente não conseguia colocar na coleira de jeito nenhum! Bom, já deu para ter um vislumbre da cena. Lá vou eu correndo (primeiro devido a pressa e segundo pois eu estava sendo arrastada pela cadela excitadíssima) atrás do carro que já estava saindo e minha mãe com a gata atrás.

Quando o sujeito que estava vacinando me viu, saiu também correndo, em minha direção e gritando: "- Vai vacinar?" Dito isso, ele veio literalmente com a arma em punho, segurando a seringa como se fosse um revolver! Laika pulando igual a uma doida (já prevendo o acontecimento) e eu entre os dois. Ai eu disse: "- Olha, cuidado com essa agulha, hein?"Ai ele (todo cheio de si): "- Não se preocupe, estou acostumado!" E foi vacinar a cadela, SÓ QUE...

... aconteceu o que eu temia, né? Sempre! Na hora que ele tirou da bunda da Laika, a agulha foi DIRETINHO para o meu bracinho. Eu sabia!!!

Ai eu: "- Olha, vc meio que me furou."
Ele: "-Furei? Mas foi só de raspão né?"
Eu: "- Aham, mas ó, tá sangrando hein?"
Ele: "- Tem problema não, já estava sem vacina".

Ai eu pergunto a vocês: O problema é só a vacina? Ou o contato com uma porrada de cachorro cheio de trem esquisito que já havia tido? rsrs

Nisso minha mãe estava tensa, junto ao outro vacinador, já que com a gata o buraco é mais embaixo, ela faz SHOW mesmo. Ai um cara do exército veio segurá-la junto com minha mãe, devido ao "perigo". Só que, CLARO, a bichinha se comportou igual a uma lady, fazendo com que eu e minha mãe ficássemos com cara de tacho, como se nós fôssemos pitiáticas (por termos alardeado o grande problema com a vacinação felina).

Só comigo que acontece essas coisas! Ser praticamente vacinada junto com a cadela. Ai os meus vizinhos não entendem quando eu não passeio com a "pobre da cadelinha... tadinha, ela fica tão presa, né?" Isso é definitivamente para o meu bem!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A vida, como ela é, né?

Eu tenho pensado (um péssimo hábito adquirido há anos) muito na vida e suas esquisitices.

Como alguns fatos podem mudar tanto a vida de uns e ser totalmente insignificante para outros.

Vou dar dois exemplos para ilustrar, o primeiro foi minha mudança para cá e a bizarra diferença cultural, o segundo foi a compra de um travesseiro novo. É... a mudança não terá um leitor que não concorde comigo, mas já a troca de travesseiro pode parece muito banal para alguns. Para alguns, pois acredite, que me gerou problemas realmente dolorosos, acarretanto uma semana de trabalho mal feito.

Mas não é esse o ponto central do post, comentarei sobre uma estória que ouvi hoje de uma paciente. Que se relaciona a esse pensamento.

Seu vizinho, um menino de 14 anos é muito traquilo. Tranquilo até demais para os padrões atuais. Os pais e as irmãs trabalham e ele até cuida de casa. Não fica de papo na rua. Não gosta de farra. Nunca o vi, mas pela descrição é muito timido e complexado, já que tem 7 graus de miopia, usa aparelho e é muuuito magrinho. Deu para vizualisar, né?

Porém, no geral, o menino não aparenta nenhum tipo de problema. Não é (aparentemente) triste. Não tem nenhuma anormalidade além das que normalmente os adolescentes tem.

E ontem ele simplesmente saiu de casa e não voltou. Se arrumou, saiu do seu bairro e sumiu.
Ninguém entendeu. Todos o procuraram. Porém, hoje ele voltou sozinho e disse que tinha passado a noite dormindo na porta da igreja de outro bairro.

Ai que vem, o meu pensamento. De repente eu passei por ele. E se passei aposto que pensei que o menino estava esperando a namoradinha. Ai pensei como era bom quando eu era romântica. Ai pensei como é gostoso essa fase... ai pensei mil coisas. Mil coisas ABSOLUTAMENTE NADA A VER!

O menino estava (por causas ainda desconhecidas) sofrendo. Perdido. Sabe quando a gente pensa em "sumir"? Pois é, acho que o pensamento dele foi esse. E como não tinha possibilidade, ele apenas deu um tempo da forma como conseguiu.

Nem sempre as coisas são como aparentam, isso é uma grande verdade. E a mente humana não para... assim como a vida e seus mistérios.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Troca de Posto

Eu vivo reclamando do meu atual posto, aliás, da minha atual função: fisioterapeuta de PSF.

O envolvimento humano é sem comparação com qquer outra conduta, excluindo-se apenas os auxiliares de enfermagem que são cuidadores. E envolvimento humano para mim é uma questão muito delicada.

Não gosto de invadir a privacidade das pessoas, não gosto de, mesmo sem querer, me intrometer na intimidade das pessoas. Aliás, eu sou muito a favor de que sua vida da porta para dentro ninguém deve saber. E eu sou obrigada, sem querer, a saber.

Eu já passei cada situação tão complicada e às vezes, até mesmo, perigosa por causa disso, que nem posso contar aqui!

Outro fator que sempre me desestimulou muito foi a falta de recursos. Odeio quando alguns colegas dizem: "fisioterapeutas tem que inovar! Tem que ter criatividade e bolar seus recursos!" Isso, sinceramente, tem limite. Essa coisa de colocar 1 Kg de feijão substituindo halter não faz meu estilo. Mesmo. Borracha de pneu substituindo faixas elásticas tb não. Mesmo.

E, da mesma forma, eu sou pequena demais para ficar fazendo força seguidamente, em oito marmanjos, para dar a eles a resistência necessária para ganho de força muscular. Já cheguei em casa cheia de hematomas e toda dolorida (que bom que não tenho marido ciumento rs).

Porém, hoje fiquei sabendo que meus dias de sofrimento (para este aspecto) estão contados. Irei para um Centro de Reabilitação!

Desvantagem é que meu horário magnífico acabou. Outra é que agora a equipe é enorme, serão 10 fisioterapeutas no centro. De resto? Só vantagens! (Vai que eu consiga dar umas agulhadinhas por lá, não é verdade? rsrs)

É.. acho que no tempo que me resta para ficar em Muriaé o sofrimento será amenizado rsrsrs.

domingo, 9 de agosto de 2009

Haou Airen

Continuando o final de semana semi-exilada, onde só atividades matutinas foram executadas, eu sucumbi mais uma vez nos conselhos da Laura (ou melhor, a imposição) e comecei a ler um mangá romântico-smut, chamado Haou Airen.

Ele conta a estória de Kurumi, uma jovem de 17 anos que após a morte do pai e adoecimento da mãe é obrigada a trabalhar para sustentar sua casa e seus irmãos gêmeos. Um belo dia ela conhece Hakuron, um BELO jovem que está ferido. E, mesmo ele tendo tido atitudes não muito decentes, ela o leva para sua casa para cuidar do ferimento.

Bom, dias depois ela é sequestrada e levada para a China e lá descobrimos que o tal rapaz é o chefe da Máfia Chinesa. E que, OBVIAMENTE, se apaixonou por ela. Olha, o sujeito é perfeito. Ele é mal a bessa, mafioso de verdade, mas "adjetivamente falando" é perfeito. Lindo*, sexy*, maduro*, selvagem*, macho*, experiente*, tem pegada*, doce, cuidadoso, carinhoso, blá blá blá* (onde tiver * leia-se DEMAIS).
Olha, o interessante é que a estória do mangá começa de um jeito, ai vc acha que irá por um lado, ai depois a coisa fica mais séria, ai depois pesa de verdade, ai depois começa a dar certo e o final é muito bom! O olhinho encheu de lágrimas, eu só não chorei pois Laura no Skype ia me sacanear até sempre!

Sinceramente, eu estava pensando em escrever um texto totalmente diferente. Sacanear algumas partes óbvias, criticar o absurdo de algumas partes, o clichê de outras, mas de repente tudo o que passava pela minha cabeça mudou. E eu me envolvi mesmo.

Acho que novamente me apaixonei pelo cara e sucumbi à trama. Ele toma atitudes tão não previsíveis que dão um charme especial, mesmo sendo smut. Um exemplo disso (spoileando levemente) é ele dar um tiro sem dó nem piedade em uma ex-namorada. Rsrsr muito bom!
Nossa... sinceramente eu queria detalhar cada partezinha, mas tenho certeza que algumas das meninas que seguem irão querer ler e eu não farei o pecado de estragar.

Agora que acabou posso dizer que gostei BEM mais do que imaginava. A trama é intocada? Perfeita? Não. Mas vale a pena! Principalmente pelo BELO gráfico e por algumas cenas como estas que eu citei, imprevisíveis. Ênfase para as cenas calientes.

Notem os detalhes do traço, mesmo os mais picantes, vale a pena! Chequem AQUI!

Wanted

Lá vou eu num desses sábados que não quero saber do mundo lá fora (que, aliás, estou fugindo do mundo lá fora para não ter que cumprir determinados "compromissos"), atada a uma conversa (skypiana) com Laura, achar tranqueiras. A mais nova delas é um mangá de volume único que se chama Wanted.

Da mesma manga-ká do Vampire Night (já comentado aqui), Matsuri Hino, ele conta a estória de Armeria, uma órfã (kd a novidade?) cantora desde menina, adotada por músicos que trabalham em um castelo para um governador (meio sem pé nem cabeça mesmo). Lá ela conhece Luce, o sobrinho do tal Govenador e, como ela mesma descreve, o único aristrocrata gentil que já conheceu.

Porém Luce é sequetrado por um pirata (ah, o cenário é este) conhecido por Skar e a partir daí a menina jura resgatar seu primeiro amor. Oito anos depois ela está disfarçada de marujo e acaba por ser contratada pelo navio do Skar.

É gente, o Skar obviamente é "aquela coisa" que todas nós, que lemos mangás românticos, conhecemos - lindo, sexy, macho, protetor, poderoso, e bom caráter na pele de um mercenário - claro. Nem preciso dizer que logo logo descobrem que ela é uma mulher, né? Que ele a coloca dormindo junto com ele, né? Que os dois se apaixonam, né? E que (SPOILLLLLEEERR) ele é o Luce... coisa que era insuportávelmente óbvia desde o início.

Esse mangá NEM SE COMPARA ao Vampire Night. O final foi insuportavelmente fraco. O enredo muito sem alinhavo. Argumentos FRACOS a bessa!

Sinceramente? Não é imperdível. Mas quer checar? Compre ele aqui! Ou confira ele aqui (inglês)!

sábado, 8 de agosto de 2009

O "quase lá" no concurso

Sinceramente eu não sei se é melhor vc se classificar mal a bessa ou chegar quase lá e não entrar.

O concurso que eu já comentei aqui teve um resultado inesperado para mim, de 8 vagas eu fiquei em 13º lugar, de 900 inscritos. O detalhe é que eu não estudei nem uma linhazinha.

Ai que vem: Fui muito bem né? É... mas não bem o suficiente! Que raiva!

Para quem assistiu Caverna do Dragão imagine que, para mim, foi como se o parque de diversões tivesse sido aberto e, quando eu fui passar, fechou na minha cara. Então eu continuo presa nesse infermo de universo paralelo (que é Muriaé).

Tá, para quem pensou assim: "bem feito, se tivesse estudado..." Mas não é bem assim não. A prova estava tão bizarra que mesmo que eu tivesse estudado não teria mudado muito as coisas.

Uma das perguntas foi: Quem é o autor do hino de Porto Real? Agora me respondam uma coisa: eu acertar essa bosta faz de mim uma fisioterapeuta mais apta? rsrsr Acredito que muito pelo o contrário. Pois para eu perder tempo decorando essas idiotices, é pq terei menos tempo para ,me dedicar a minha área.

É, para piorar eu ainda estou fazendo pós graduação, isso quer dizer que não tenho pontuação extra na prova de títulos.

É, o final da estória já sei: não serei chamada e continuarei presa aqui. Infelizmente.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Se Eu Fosse Vc 2 e Divã

Não sou crítica de cinema e, sendo bem sincera, não entendo bosta nenhuma de arte no geral. Mas cada vez mais tenho me agradado do cinema nacional, mesmo que não sejam obras de grande profundidade, elas tem me distraído muito.

Dois bons exemplos disso foram os filmes que vi nessa semana. O Se Eu Fosse Você 2 e Divã.
O primeiro, como todos devem saber, é a continuação da estória sobre um casal que, por uma peça do destino, trocou de corpos. Dessa vez eles trocam de corpo em um momento infeliz, justamente quando estão no processo de separação, o que dificulta um pouco as coisas (saiba mais).

Gosto muito da atuação da Glória Pires e acho que a química entre ela e o Tony Ramos orna muito bem. Não é nada de expecional e achei muito previsível, por isso preferi o primeiro, mas sinceramente me diverti e rendeu vários sorrisos e algumas risadas. A cena do banheiro deu para rir bem! rsrs Acho que vale a pena ser assistido.
Já o Divã acredito que seja menos conhecido, se eu não me engano (e não vou pesquisar) era uma peça de teatro que foi adaptada para o cinema. Tem um cenário um pouco mais sério, mas achei até mais engraçado do que o SEFV 2.

Lilia Cabral é uma mulher de meia idade (não poderia ser diferente né? rsrs) que resolve fazer análise, o filme se passa enquanto ela conta os fatos ao analista. Aliás, verdade seja dita, a interpretação dela está MUITO boa! Ela nunca me chamou muito a atenção como atriz, mas me conquistou totalmente nesse filme.

Muito interessante foi a forma como houve a ligação de um fato ao outro. Primeiro ela narra o casamento feliz, depois uma aventura, depois o início da (silenciosa) crise, depois o recomeço da vida, depois uma grande perda, depois o seu reencontro. Alinhavando em segundo plano vão as estórias dos personagens secundários.

Tudo é muito sutil, muitas informações nas entrelinhas que, sinceramente acho, as mulheres vão entender melhor. Aliás, na minha opinião o filme é TOTALMENTE feminino, não recomendo de jeito nenhum aos homens.

Gostei muito. Mais ainda do divã. Só achei que o final poderia ter sido diferente... mas não vou "spoilear" o troço todo, mais do que já fiz.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Preguiça, falta de posts e abelhas

Cara, preguiça é pecado, eu sei. Mas do momento que eu já peco prá kct, qual é o problema de pecar mais um pouquinho? Hoje é um dos dias que a coisa está muito feia. Basicamente é: se preguiça matasse eu estaria postando do além.

Mas como me cobraram pela falta de posts, eu farei um esforcinho.

Não tenho feito nada muito relevante da vida, fora as coisas que não posso postar aqui, ou as que não quero... e não tenho visto nada de relevante tb, poucos filmes, nenhum seriado, nem anime e estou agarrada em dois livros há séculos (aliás, vou postar sobre A Cabana, que livrinho enjoado!). Resumo: nenhum tema central, fora minha mediana vida pessoal.

Só que... os acidentes continuam ocorrendo ao meu redor e esse eu TENHO que contar.

Eu e minha mãe gastamos RIOS de dinheiro refazendo a nossa roupa de cama, ai mamily resolveu pegar os tavesseiros antigos e lavar para guardar (a visita fica com o velho, claro), nisso ela conseguiu acertá-lo em uma colméia MONSTRA que tem no telhado do terraço. É... ela porrou uma colméia com um travesseiro ensopado de água. Adivinhem o que aconteceu?

Não só minha mãe foi atacada (aliás, MUITO atacada), mas tb Laika (a cadela) e o RESTANTE da rua. A rua INTEIRA ficou preta de abelhas!

Aliás, segundo a mesma, um molequinho que jogava bola no campinho da frente ficou paralisado, totalmente sem reação, sendo comido pelas abelhinhas nervosas. rsrsrsr

Ai vem... a rua inteira chamou o corpo de bombeiros e quando eles chegaram os vizinhos mais "sem-nada-para-fazer" entraram para dar seus pitacos na coisa.

O vizinho "à toa" MOR, veio todo todo dizendo para minha mãe que eram abelhas africanas e quem era picado morreria. Minha mãe pensou: pronto, morri (já que a doida tinha mais de 12 mordidas, ainda com ferrão).

Ainda esperando morrer e com olho cada vez menor (de uma das mordidas que foi na pálpebra) vai minha mãe socorrer a cadela, que ainda estava lutando com o ar para descontar a raiva das mordidas nas suas abelhas imaginárias.

Agora, um pequeno vislumbre da cena: está minha mãe lavando os travesseiros, como já disse, e quando ela coloca um bem molhado no muro ele vira e dispenca em cima da colméia. As abelhas, segundo Mamyli, fizeram uma setinha igual naqueles desenhos animados, miraram nela e "pau-no-burro" (segundo a abelha rainha), ou melhor, "pau na burra que jogou o travesseiro na gente!"

Ai a criatura sai correndo (minha mãe é semi-idosa-gordinha-sedentária), tirando a roupa, aos berros, atropelando a cadela (pois claro que a idiota tinha que ficar fazendo festinha da cena e foi por isso que sobou para ela tb), com abelha grudada por tudo o quanto é parte do corpo. Ou melhor, não... segundo disse ela: "Engraçado, as abelhas não me morderam nas costas, SÓ nos braços, nas pernas, na barriga, no peito, na cabeça e no rosto". PUTZ, ???

Quando eu chego do trabalho, tudo meio mudo (coisa impossível na minha casa), tudo fechado (coisa realmente impossível na minha casa), Laika super calma (nem vou comentar sobre a impossibilidade desse fato) e minha mãe quase roxa. Ai veio toda felizinha me contar a façanha que ela tinha arrumado.

Olha, minha mãe é um absurdo! Rsrsr Quando ela foi presa por boca-de-urna, assim que ela foi solta (nisso eu perocupadíssima, sem saber onde ela estava) veio toda serelepe, risonha e se divertindo como nunca me contar! Igual nesse pós-ataque das pseudo-abelhas africanas. Sem comentários... rsrsrs

Graças a Deus que alguém aqui em casa tem juízo! (atualmente o filhote de 3 anos rsrsr)